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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Diminua a incidência de doenças crônicas!

 
Atividade Física Regular diminui riscos cardíacos
A transição demográfica decorrente do declínio das taxas de fecundidade e mortalidade na população, aliada ao aumento do consumo de gorduras saturadas e álcool, aumento do tabagismo e diminuição dos níveis de atividade física, contribuem, conjuntamente, para o acúmulo de doenças crônico-degenerativas e para as quais as ações preventivas poderiam produzir um melhor custo-benefício à sociedade.
Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o ano de 2001 apontavam que 58,5% das mortes por todas as causas foram decorrentes de doenças crônicas em todo o mundo. Essas estimativas indicaram esse grupo de doenças como responsável por valores da ordem de 45,9% para o indicador "Disability-Adjusted Life Years" (DALY) na população mundial. Mudanças nos padrões de morbi-mortalidade são alvo de estudos epidemiológicos sobre a relação entre as doenças crônico-degenerativas e fatores associados, entre os quais destaca-se o padrão de atividade física.
A prática regular de atividade física é apontada pela literatura como importante fator de proteção para o desenvolvimento de doenças crônicas. Shephard , em revisão sistemática da literatura, classificou como conclusivas as evidências que associam tal prática com o risco reduzido da doença cardíaca coronariana, hipertensão arterial, doença renal, diabetes tipo 2, osteoporose, câncer de cólon e mama, depressão e ansiedade, entre outros. Tais doenças, portanto, não se constituiriam como inevitáveis na sociedade moderna e poderiam ser prevenidas a custo menor do que o das intervenções curativo-assistenciais.
Nas últimas décadas houve aumento no volume de publicações nacionais e internacionais que envolvem a epidemiologia da atividade física. Entretanto, a disponibilidade de diferentes métodos para avaliar o padrão de atividade física em estudos de base populacional dificulta a comparação dos resultados de diferentes investigações. De acordo com revisão sistemática realizada por Hallal et al (2007), nas duas últimas décadas, dentre 39 estudos que utilizaram questionários para avaliar o padrão de atividade física no Brasil, 69% foram conduzidos com instrumentos criados pelos próprios autores. Diante de tal fato, e com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi desenvolvido o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), que tem por propósito avaliar os níveis de atividade física, de forma padronizada, em todo o mundo

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